Grande Entrevista - “O Clube é o que os cucujanenses quiserem”

Numa altura em que o CD Cucujães procurava o líder para os seus destinos, apareceu-se como o “Salvador” para esta crise de liderança. O que pode falar dos percalços de meses até que se definiu-se uma equipa no final de julho?
Uma crise de liderança nunca é benéfica, principalmente com clubes porque transmite aos atletas, equipas técnicas, funcionários e mesmo à comunidade que frequenta as nossas instalações, um sentimento de um “barco à deriva”, mas não foi o que aconteceu, porque o núcleo duro da Direção esteve sempre presente. Também o fator crise serviu para clarear algumas ideias e separar o “trigo do joio”. Assim, sabemos com quem, efetivamente, o clube pode contar.

Sucede a uma Direção que teve duras tarefas como reduzir o passivo e realizar as obras no pavilhão. O que tem a dizer da gestão da última Direção do CD Cucujães?
Eu fiz parte da última Direção e tenho como objetivo dar continuidade às duras tarefas que é reduzir o passivo e dar continuidade ao plano de melhoramento, o que foi feito até agora foi o possível.


Passou de tesoureiro a presidente do CD Cucujães. Como têm sido estes primeiros tempos de líder dos destinos do nosso Clube?
Estou a dialogar com todos os intervenientes do Clube para melhorar a sua estrutura e em simultâneo introduzindo algumas ideias, reorganizando as várias secções.

Quais as suas perspetivas, enquanto presidente, para este Clube?
Quero que o CDC seja um clube mais forte, para isso estou a contar com todos que direta ou indiretamente fazem parte deste Clube.

Neste mandato, quais os projetos da direção traçados para o Clube que podem ser desvendados?
Não temos segredos a nível desportivo. É dar condições a todos os atletas com o objetivo de melhorar o seu rendimento, para pudermos mais facilmente atingirmos as vitórias. As obras são fundamentais para isso e faz parte dos nossos projetos.

Esperava-se que as obras no pavilhão acabassem no primeiro semestre deste ano, mas tal não foi possível. O que falta e para quando esperar o términus da empreitada?
As obras têm custos avultados e só mediante o financiamento conseguido é que se torna possível a sua execução, por essa razão as obras ainda não têm uma data para a sua conclusão.

O que se pode esperar do Hóquei em Patins, principalmente da equipa sénior, nesta época, visto que à equipa que transita da época passada, não há reforços?
Os atletas da equipa sénior e a respetiva equipa técnica nestas últimas épocas foram verdadeiros heróis e espero que este ano continuem. A manutenção é o objetivo, e se for com menos percalços será o ideal. A contratação de reforços neste momento está fora de questão e saliento que reforços não são sinónimo de triunfos.

Poderá o futuro da equipa sénior passar pelos jogadores da formação, devido às dificuldades económicas, e, por isso, a direção tem de apostar na formação de novos atletas?
A formação deve ser sempre uma aposta de qualquer clube e o trabalho desenvolvido sendo feito com qualidade é inevitável a inclusão dos atletas da formação na equipa sénior, e nunca a sua inclusão é por razões económicas. A aposta na formação deve ser sempre a melhor possível.


A Patinagem Artística foi a aposta desportiva ganha da anterior direção. É de esperar um “salto” da modalidade para as competições nacionais e quais os objetivos futuros?
Sei que algumas atletas da Patinagem Artística faltam apenas passar uma e outras atletas duas provas de nível para poderem participar nos Campeonatos Nacionais, pelo que espero que passem o mais rapidamente possível e quanto ao futuro, têm muito trabalho pela frente.

A Ginástica é uma das mais antigas modalidades do Clube, contando com 30 anos, mas na atualidade não possui competição. O que é de esperar da modalidade de Ginástica nestes próximos dois anos?

Atualmente a secção de Ginástica está mais vocacionada para a vertente de Ginástica de manutenção, seria interessante que paralelamente se inicia-se um projeto mais vocacionado para a prática competitiva. Para isso a Direção em conjunto com a atual responsável da secção iremos certamente conjugar ideias e apresentar um projeto nesse sentido. É importante a captação de mais ginastas, e principalmente os jovens que nas escolas já praticam esta modalidade, era sem duvida um salto para a secção.

Podemos esperar que a direção do CD Cucujães, neste biénio, aposte numa nova modalidade?
Estamos abertos a novos desafios, gostava do Futsal e do Ciclismo…

Como qualquer sócio deve ter um sonho para o seu Clube. Qual o desejo que gostava de ver realizado no CD Cucujães?
O meu desejo é que através do meu contributo, o Clube Desportivo de Cucujães seja o Clube que orgulhe todos os cucujanenses.

Que mensagem, como presidente, deixa aos cucujanenses?
 Em primeiro lugar devo agradecer aos cucujanenses o apoio prestado ao Clube das mais variadas formas, tanto nos bons como nos maus momentos. Os mais de 50 anos do Clube refletem o apoio, o sacrifício e a determinação de uma população, ou seja, define a identidade de uma comunidade. O Clube foi, e será sempre aquilo que os cucujanenses quiserem, o meu contributo é apenas um no meio de muitos outros, espero eu. Se todos colaborarmos, todos saímos a ganhar. Obrigado!

(Poderá ler com mais pormenor esta entrevista na 9ª Edição do Boletim CDC, no próximo mês de outubro. Assine aqui o Boletim CDC) 

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