O Clube Desportivo de Cucujães esteve à conversa com o jogador,
número 7 dos seniores de Hóquei em Patins do Clube Desportivo de Cucujães, que
nos falou um pouco sobre o passado, presente e futuro seu e da equipa, que
atualmente, milita na 2ª Divisão Nacional, que segundo Duarte Resende, “é uma
realidade diferente”.
Boletim CDC - A época passada foi
fantástica, CD Cucujães conseguiu subir à II divisão nacional, num ano em que
comemorava 50 anos de existência. Fale-nos um pouco de tudo o que se passou na
época anterior.
Duarte Resende - Quando aceitei o
convite do CDC, em dezembro da época de 2011/2012, foi com a motivação de
ajudar no objetivo da subida. O CDC
foi um clube, que já me tinha dado uma oportunidade de representação na minha primeira época como sénior, sendo na altura uma equipa respeitada na II Divisão Nacional. Como tal foi de todo o meu agrado abraçar o projeto de voltar a ter o clube nesse patamar. A equipa iniciou a época de 2012/2013, com essa mentalidade sedimentada, sabendo que não iria ser um objetivo fácil, pois era um campeonato curto, onde a margem de erro seria mínima, para as equipas que queriam subir. Passamos por alguns maus momentos, principalmente uma série de três derrotas seguidas, mas foi compensado, pelo trabalho diário da equipa. É de salientar o empenho, a amizade e o espirito de grupo dentro e fora do campo, que em muitos momentos superou a tática. Todos os jogadores, mesmo os menos utilizados, souberam e conseguiram aparecer no momento certo para colaborar na vitória.
Boletim CDC - Esta época não está a
correr do melhor, o que pensa das mudanças ocorridas esta época na estrutura?
Houve melhorias ou pelo contrário?
Duarte Resende - Estas dificuldades
eram esperadas. Um factor que penso afetar a maior parte das equipas que sobem
da III divisão é o campeonato ser curto. As equipas ficam sem competir largos
meses, comparativamente às equipas da II divisão. Apesar das Associações terem
realizado torneios para evitar esta paragem tão longa, não é a mesma coisa.
Além de sabemos que a maior parte das equipas ainda não encontrou a melhor
forma, o que acontece com a nossa equipa é muito fruto dessa paragem.
Independentemente disso tivemos jogos em que saímos derrotados, mas com a
certeza que poderíamos jogar melhor hóquei e discutir a vitória. Importante é
percebermos os erros cometidos, encontrar formas de os colmatar, e dia a dia
sem descurar, trabalhar olhando o objectivo que temos em comum. A manutenção.
Estou tranquilo porque, vejo um clube com um presidente e uma direção que com
esforço, nos tem dado todas as condições para jogar. Um treinador com
princípios de treino e jogo, que tem os jogadores do seu lado. Uma equipa
dedicada, que trabalha diariamente para melhorar, em que todos os jogadores são
importantes, se tentam superar e têm dado o seu contributo. Um pavilhão sempre
com uma moldura humana invejável no hóquei e a Frente Armada (claque) como 6º
jogador de campo, que nos motivam e ajudam a acreditar sempre na vitória. Por
isso as mudanças na estrutura são positivas.
Boletim CDC - A II Divisão é uma
realidade bem diferente da vivida na época passada. Que objetivos tem traçados
pessoalmente e para a equipa para a época 2013/2014?

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